quarta-feira, 11 de março de 2015

QUE IMPEACHMENT QUE NADA!



Os grandes partidos estão insuflando há 3 meses a ideia do impeachment no povo. O povo achou que era sério e mobilizou até um movimento de rua marcado para o próximo domingo (15). Agora, há poucos dias do evento, os representantes dos grandes partidos declaram publica e taxativamente que são contra o impeachment, e que a manifestação pública do povo deve ser entendida apenas no sentido de se pedir mudanças sócio-econômicas. Marina Silva (PSB) declarou nesta terça-feira (10) em palestra para estudantes de Harvard (EUA) que “Governo não se troca como camisa”. Aécio Neves (PSDB), sempre sorridente, declarou nesta quarta-feira (11) apoio às manifestações de rua, mas deixou claro que “o impeachment não está na agenda do PSDB”. O PT e suas lideranças anti-Dilma, Michel Temer, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, simplesmente fazem de conta que o assunto não existe. Mas quem definiu toda a estratégia dessa história foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que apesar de ter encomendado há cerca de 1 mês parecer do jurista Ives Gandra Martins para embasar um possível pedido de impeachment, declarou à imprensa nesta terça-feira (10) que “Não é hora de afastar Dilma nem pactuar. O Impeachment não é uma coisa desejável e ninguém se propõe a liderar isso. O PT usa o impeachment para dizer que o PSDB quer, mas não é verdade.Impeachment é como bomba atômica, é para dissuadir, não para usar." Ou seja, todos eles usaram o povo, estimulando a ideia do impeachment, comprada e vendida rapidamente pela imprensa ávida por pauta, para no fundo, terem uma moeda de troca forte para pressionar a Presidenta a ceder nas negociatas de cargos e poder político. Afinal, quem seqüestra, não quer matar, quer extorquir. E foi isso que aconteceu.

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